mesmo com todo o caos provocado por ela nas grandes metrópoles
a chuva tem um quê de poesia
especialmente quando jorge descobre o pés e com eles brinca
na manhã de chuva
"Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço."
Mia Couto, In: Raiz de Orvalho e Outros Poemas.
que coisa linda essas declarações às pequenas poesias de seu pequeno! deixa um gosto muito bom pro resto do dia de chuva... :)
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